sexta-feira, 25 de março de 2011

NASHAQ : Minha Alma & Meus Pensamentos








" Não sei o que estas perguntas bobas, adormecidas, estão fazendo aqui dentro.
Talvez queiram dizer-me alguma coisa.
Talvez não queiram dizer-me nada.
Talvez no nada, me digam...

Ou quem sabe, elas querem apenas ser perguntas bobas".



(NASHAQ : Minha Alma & Meus Pensamentos)



QUASE PRONTO...

quarta-feira, 16 de março de 2011

quinta-feira, 3 de março de 2011

A DURA VIDA DE QUEM QUER AGRADAR O DES-AGRADÁVEL

         
           Com o passar do tempo, agradar pode virar uma verdadeira tortura.

Agradar é uma tortura quando a tentativa de agradar vem pelo desejo de se sentir agradável. É como se todo o esforço concentrado fosse feito em nome de um abraço, de um beijo, de um cheiro, de um afago ou de um carinho que, talvez de outra forma não viesse. Nesse caso, a tentativa de agradar já não é produzida pelo desejo de amor recíproco, mas dor do amor não correspondido: aqui jaz a tortura de agradar, que diga-se de passagem, mata. Isso parece ser muito dramático, não é? Mas é dramático mesmo. O que se torna perceptível num caso como esse é que existe uma alto anulação em beneficio de um outro, mas um outro que não se importa com tamanha agradabilidade, e é justamente essa agradabilidade que  transforma-se Dor. Esse tipo de dor percorre todo o Ser atingindo todas as áreas da vida: casa, trabalho, amizade, diversão, alegria, satisfação e o pior, tampa a visão para novos horizontes. cujo os braços não se estendem mais, como antes. Neste exato momento a tentativa de agradar para ser agradável é um tormento.
No entanto, existe uma saída que embora, em princípio seja difícil, mas no decorrer da caminhada torna-se possível.
Agradar vale à pena quando a tentativa de agradar vem como satisfação de ter sido agradado (a), ou seja, eu fui agradado (a) e isso me deixou extremamente sensibilizado (a) e felizmente disposto a ré-tribuir a agradabilidade que a mim foi manifestada. Neste caso sim, vale a pena todas as tentativas de agradar.
Há casos tão freqüentes no que diz respeito a agradar e o índice maior é na proporção in-versa: há mais pessoas tentando retribuir, pelos motivos vários, uma agradabilidade não correspondida do que uma agradabilidade correspondida. Por exemplo: há amigos que querem corresponder a agradabilidade do outro por que foi agradado e sentiu-se sensibilizado em agradar, mas há outros que tentam corresponder atitudes desagradáveis com atitudes agradáveis com o fim de se sentir agradável para o outro mesmo que isso custe à própria anulação da vida. É preciso entender que numa turma, digamos assim, de amigos a tentativa de agradar é hiper natural visto que quem é amigo não sente dificuldade nenhuma em ré-tribuir um gesto de carinho e afetividade. Quando numa turma de amigos, “um” tem que se sacrificar para agradar o outro quando esse outro não valorize a tentativa desse “um” que quer agradar, é por que esse tipo de amizade é mais utilitária do que afetiva. O outro só é amigo quando o “um” serve para alguma coisa. Bom, neste caso meu conselho é: saia fora e de perto desse tipo de gente, definitivamente, ele (a) não serve para ser amigo seu e nem de qualquer outra pessoa. Esse tipo de gente olha apenas para si. mesmo.
Quando a tentativa de agradar sai do campo da amizade para o campo amoroso, as coisas pioram um pouco.
No caso de relacionamentos tais como: namoro, esse tipo de situação não é raro, pelo contrário é comum. Na maioria das vezes é a menina que tem que se anular para atender as petições do ser amado. Neste caso a ponte que esta sobre o abismo é bem estreita e tal relacionamento tende, naturalmente a acabar.
Portanto procure fazer uma in-cursão no seu interior verificando se a sua tentativa em agradar é: em primeiro lugar, por que você esta sendo agradado (a) e amorosamente deseja ré-tribuir ou a sua tentativa de agradar é apenas pelo fato de querer sentir agradável para não perder uma pessoa dês-agradável.
Neste caso, meu conselho às meninas e meninos é:

1.      Se os braços de ontem, hoje te desprezam, saiba que existem outros braços a tua espera.
2.      Se o calor do carinho de alguém esta interessado em não mais te afagar, saiba que, num país tropical como o nosso, calor não vai faltar para você.
3.      Se o olhar que antes te atraia e te fazia amar procurou outros olhares que não são os teus, saiba, tem alguém te olhando com olhos pidões.
4.      Se alguém esta te deixando na rua da amargura emocional, saiba, tem alguém com uma casa chamada “amor” que deseja te abrigar.
5.      Se alguém não retribui o alimento do amor que você tanto oferece, saiba, tem alguém passando fome bem perto de você.

Bom, estes são conselhos que eu os dou à mim mesmo e os darei, todas as vezes que for preciso. A decisão é com você.




J.R. S
2011

terça-feira, 1 de março de 2011

É CARNAVAL!



Eu não vou falar mal do carnaval: por que falaria?
O carnaval é um daqueles períodos férteis para a reflexão.

O carnaval é o momento da extravasão! É hora de colocar para fora o que às vezes passa um ano todo preso. É a hora de se vestir diferente.

O carnaval é a hora de pular, gritar, esperneiar, chutar o balde juntamente com o pau da barraca. É aquele momento onde todo mundo que quiser pode ser louco: pode beber, pode ficar com as partes in-timas de fora, pode beijar muito na boca de quem não conhece, pode correr pelas ruas, pode até tomar o que é dos outros, afinal de contas é carnaval!

Carnaval também é momento em que a morte sai de casa para passear: quantos não voltam da viagem? Quantos ficam pelo caminho? Quantos voltam faltando parte do corpo? Quantos voltam desgraçadamente satisfeitos? É...

Eu? Deus me livre, eu não vou falar mal do carnaval.

Há quem venda o carro, casa, roupa, joias e até o cachorro, só para poder pular o carnaval. Só pode ser muito bom, não é? Não a nada demais vender o carro, a casa, as joias e o cachorro para pular carnaval. Afinal, o que é um carro, uma casa, umas joias e até um cachorro diante da satisfação de pular carnaval? No entanto, se não existe carro, casa, joias e um cachorro, não tem problema: parcela tudo em dezoito vezes no cartão de crédito e tá tudo certo cumpade. Ora mais, umas dívidas a mais, outras dívidas a menos que importância tem?

Nada é mais importante do que pular carnaval.

Não tem apêlo de mãe, de pai, de avô, de avó...nada surte efeito.

O lance é passar quatro dias de boa...

Depois, alguns voltam para casa, outros não, mas isso são apenas detalhes.

Depois de uma semana a gente ouve os noticiários e tudo normal: alguns esfaqueamentos, alguns acidentes de trânsito, algumas mortes, algumas mães chorando...nada demais. Tudo ocorre normalmente.

O carnaval também serve como remédio psicológico sabia? Serve para que aquelas pessoas que possuem alguma tristeza enorme dentro de sí, se apropriem de algo que as faça esquecer nem que seja por quatro dias apenas, os problemas diários, afinal de contas, quem não tem problemas, não é?

O carnaval é o momento de usar máscaras, pois é...uma máscara ou outra não faz mal. Ruim mesmo é ser autêntico. Esse negócio de ser autêntico é chato demais!

A quem use máscaras para esconder o rosto, mas a também quem use máscara como rosto e ainda existem alguns que usam máscaras para revelarem-se.Tanto faz, o bom mesmo é usar.

Bom, eu não vou falar mal do carnaval. Cada um sabe de sí.

Fora essas questões chatas que eu digitei acima, o resto é só festa!

Viva o Carnaval!





J.R.S
2011