terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Ao Pastor [...]




 



Há uma Guerra travada nos dias atuais: A Vocação Pastoral, como exercício de um chamado Divino x A profissionalização da Carreira Pastoral, como meio de ganho. Essa luta acontece dentro do individuo e não fora dele e isso determinará seu futuro. Tudo indica que o profissionalismo pastoral afeta a sua fé no mais intimo: naquilo que ele realmente crêr. Diante disso ele passa a viver entre: A santidade vocacional e a manutenção da carreira pastoral. Você pergunta: “Isso não é uma linha fina demais?” E eu te respondo: “Sem dúvidas!”. Mas é isso. A santidade vocacional é aquela à qual você permanece desde o dia que abraçou o evangelho e dele não se desvia por nada. A manutenção da carreira pastoral acontece quando você tem que manter esse ministério e para isso tem que abrir mão de certos princípios que até então para o pastor são inegociáveis. Existem muitos que negociam a sua fé? Sim!!! É fato inegável e negar é diabolicamente errado. Tais pessoas preferem ter um ministério bem sucedido (mesmo que custe a sua ) do que ter que passar por pastor de mentalidade atrasada ou coisa parecida. Diante disso ele passa a viver um relacionamento meio que compensadorcom as ovelhas onde às vezes tem que se submeter a certas situações. E aí ele se encontra diante de outro fator complicativo que é viver entre: O romantismo pastoral e o cumprimento das funções pastorais. Quando falo em “romantismo pastoral” denuncio aquele relacionamento entre ovelha e pastor que tem interesses mútuos, ou seja, você faz o que agrada e eu contribuo para o trabalho continuar. Nessa situação o pastor passa a ser o serviçal da congregação e as ovelhas ditam o que ele falará. Quando o pastor se permite viver em tal situação, ele deve entender que biblicamente tal procedimento produzirá filhos e filhas que: Serão discípulos espirituais de um Arão que prefere satisfazer o desejo do povo e construir um bezerro de ouro para que todos possam dançar ao redor. Mas ele tem a outra opção: cumprir suas funções pastorais que consiste em: pastorear, conduzir, alimentar, disciplinar, exortar, curar e levar o rebanho a verdes pastos. Talvez não seja fácil, mas também não é impossível. É possível viver um pastorado sem legalismo e sem liberalismo. É possível conduzir um rebanho sem ser autoritário e ao mesmo tempo ter autoridade. As ovelhas clamam por pastores que lhes ofereçam direção espiritual e que os pastores cumpram suas responsabilidades em Nome de Jesus!