Há uma Guerra travada nos dias atuais: A Vocação Pastoral, como exercício de um chamado Divino x A profissionalização da Carreira Pastoral, como meio de ganho. Essa luta acontece dentro do individuo e não fora dele e isso determinará seu futuro. Tudo
indica que o profissionalismo pastoral afeta a sua fé no mais intimo: naquilo
que ele realmente crêr. Diante disso ele passa a viver entre: A santidade vocacional e a manutenção da carreira pastoral.
Você pergunta: “Isso não é uma linha
fina demais?” E eu te respondo: “Sem dúvidas!”. Mas é isso. A santidade
vocacional é aquela à qual você permanece desde o dia que abraçou o evangelho e
dele não se desvia por nada. A manutenção da carreira pastoral acontece quando
você tem que manter esse ministério e para isso tem que abrir mão de certos
princípios que até então para o pastor são inegociáveis. Existem muitos que
negociam a sua fé? Sim!!! É fato inegável e negar é diabolicamente errado. Tais
pessoas preferem ter um ministério bem sucedido (mesmo que custe
a sua fé) do que ter que
passar por pastor de mentalidade atrasada ou coisa parecida. Diante disso ele passa a viver um
relacionamento meio que “compensador” com as ovelhas onde às vezes tem que se submeter a certas
situações. E aí ele se encontra diante de outro fator complicativo que é viver
entre: O romantismo pastoral e o cumprimento
das funções pastorais. Quando falo em
“romantismo pastoral” denuncio aquele relacionamento entre ovelha e pastor que
tem interesses mútuos, ou seja, você faz o que agrada e eu contribuo para o
trabalho continuar. Nessa situação o pastor passa a ser o serviçal da
congregação e as ovelhas ditam o que ele falará. Quando o pastor se
permite viver em tal situação, ele deve entender que biblicamente tal
procedimento produzirá filhos e filhas que:
Serão discípulos
espirituais de um Arão que prefere satisfazer o desejo do povo e construir um
bezerro de ouro para que todos possam dançar ao redor. Mas ele tem a outra opção: cumprir suas funções pastorais
que consiste em: pastorear, conduzir,
alimentar, disciplinar, exortar, curar e levar o rebanho a verdes pastos. Talvez não seja fácil, mas também não é impossível. É
possível viver um pastorado sem legalismo e sem liberalismo. É possível
conduzir um rebanho sem ser autoritário e ao mesmo tempo ter autoridade. As
ovelhas clamam por pastores que lhes ofereçam direção espiritual e que os
pastores cumpram suas responsabilidades em Nome de Jesus!
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