quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Há dois Natais




Já vivi, conscientemente, pelo menos uns trinta e quatro natais, mas a apenas vinte e cinco destes, eu pude realmente pensar a respeito. 
Há, nitidamente, pelo menos dois natais. Um é o Natal do "ídolo de mercado" e o outro, se é que podemos chamá-lo assim, é o "Natal Bíblico".

O Natal dos ídolos de marcado, são formados pela relação reciproca e sociedade do Homem com o Homem. Nessa relação há um interesse mutuo! O comercio fica efervescente! Muita transação, muito dinheiro rolando, muito interesse em dar e receber, em estar junto socialmente falando - é claro, não vamos ser azedo ao ponto de dizer que não há uma lembrança vaga da razão do período, não é? É claro que há, senão, não haveria sentido. No entanto, o que vale mesmo é o período onde o mercado é aquecido (não sejamos hipócritas). A relação com o "ídolo de mercado" é dar e receber. Nesse Natal, o mais importante é o papai Noel, a foto nas redes sociais, a ostentação do melhor vestir, do melhor calçar, do melhor comer. O Natal do "ídolo de mercado" é marcado com o ferro quente da prosperidade e do bem estar. Nesse período se faz muita "caridade", que é uma forma de não se esquecer do menos favorecido, mas também é uma forma de dizer que, apesar de toda a maldade praticada, as vezes, durante o ano, há tempo também para ser "bom". 

Você pode achar a minha colocação um pouco amarga, mas me desculpe, a verdade nunca foi doce a primeira mordida. E, nós sabemos que, a poda na árvore é cruel à vista, mas sem a poda a ceiva não circula bem. Portanto, há coisas para serem ditas que não encontramos a forma certa para dizê-las, apenas procuramos dizê-las da melhor forma. 

O Natal Bíblico é diferente.

No Natal bíblico há uma boa nova de Salvação. No Natal bíblico, Deus chegou mais perto, avizinhou-se, armou uma tenda, se fez morada, veio morar com os homens - assumiu-se humano e doou-se por esse ser humano, por causa de seus desvios e corrupções. No Natal bíblico, Deus abre mão do Filho e concede um presente aos homens. O Natal bíblico pouco é lembrado, mesmo no período de Natal. Ele não traz retorno financeiro e ainda leva os homens à uma profunda reflexão. 

Cristo veio ao mundo para morrer pelos pecadores.

Todo o ajuntamento social e familiar no Natal, é válido! Mas não podemos esquecer o principal assunto: Jesus! Sua vida, ministério, morte e ressurreição.

Há dois Natais (...)
Qual é o Natal que celebramos?

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