“Com efeito, o Homem não
conhece o seu tempo. Como peixes presos na rede traiçoeira, como pássaros
presos na armadilha, assim também os filhos dos homens se enredam no tempo da
desgraça, quando ela cai de surpresa sobre eles”
Eclesiastes 9.11 e 12
Tempos
difíceis estes que vivemos no angustiado, sofrido e perplexo planeta terra: há
gemidos nos quatro cantos da terra. Um vírus letal, principalmente entre os
idosos e as pessoas com doenças crônicas, são atingidos e em um curto período
são levados a morte. Os sintomas iniciais são como os de uma gripe, mas, em
casos severos, a doença pode danificar irreversivelmente os pulmões.
Uma
análise detalhada dos casos dos primeiros 99 pacientes a serem tratados lá
(China) foi publicada no periódico de medicina Lancet. Todos os 99 pacientes
levados ao hospital tiveram pneumonia — seus pulmões estavam inflamados e os
minúsculos sacos onde o oxigênio se transfere do ar para o sangue estavam se
enchendo de água (https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51314179)
Um vírus agressivo,
parecendo saber exatamente o que quer, atingindo áreas vitais do corpo humano:
enfraquecendo, debilitando e em seguida, saqueando a vida interrompendo trajetórias
e deixando um rastro de tristeza, perplexidade e muitas perguntas a serem
respondidas. As perguntas são profundas e desesperadoras, mas as respostas são
frágeis e pouco esperançosas. A agressividade do vírus exige afastamento das
pessoas, assim, mexe com o convívio social. O contágio vem através das
relações, do toque, do abraço, ou seja, da aproximação dos seres humanos uns
com os outros. Apesar de tais informações, as autoridades sanitárias: médicos,
infectologistas e todos que trabalham na área da saúde, afirmam,
cientificamente falando, que uma grande parte da população mundial será
infectada e assim, o grande problema pode ser uma quantidade enorme de pessoas
sendo infectadas ao mesmo tempo. O grande problema, pelo menos até agora detectado,
é que uma parte considerável das pessoas não estão atentas para este “TEMPO”.
Há pessoas que não estão encarando essa realidade como algo realmente, para ser
redundante, real. A realidade está aí, em nossa frente, abanando os nossos
rostos e ela vai nos maltratar enquanto não a encararmos de frente e com
seriedade.
Não se pode fingir que o
problema “não existe”. Ele existe! É real! E está próximo, latente, bravo e
completamente decidido a arrastar as vidas que encontrar pelo seu caminho.
Assista aos jornais. Verifique as estatísticas. Percebe?! Não é trailer de um
filme de ficção cientifica! Não! Isto é vida real! Não se tem muitas
informações a respeito do corona vírus (Covid 19) e por isso, as perguntas
saltam diante de nós: O que fazer? O que não fazer? Bom, a princípio é
importante obter o maior número de informações possíveis para que se possa
tomar algumas precauções: Em primeiro lugar, existe um grupo de pessoas que são
mais vulneráveis, tais como os idosos. Quanto mais idoso, mais susceptível a
entrar em uma situação de saúde mais agravada, caso contraíra o corona vírus.
Há também um outro grupo tal como, hipertensos, diabéticos, pessoas com
problemas respiratórios e outros que possuam algum tipo de problema cardíaco.
Em segundo lugar, segundo os especialistas em saúde, devemos levar a sério a
higienização pessoal: lavar bem as mãos com água e sabão, usar álcool em gel e
banhos regulamentares. É muito importante dizer que esses procedimentos ajudam
na prevenção, reduzem o quadro infectológico, mas não evitam de todo a
contaminação. Então, o que está sendo recomendado, pela maioria das autoridades
em saúde pública, é o isolamento, sendo que aqui pode se gerar um outro
problema gravíssimo. Conversando com o Psicólogo e Pastor Júlio Gulyas, pedindo
à ele algumas orientações e um parecer seu neste momento, ele me alertou que o
isolamento deveria ser visto com olhos bem graciosos visto que esse tipo de
precaução pode (caso haja duração estendida) causar depressão e certo desespero
exacerbado. O psicólogo Júlio Gulyas, também me alertou para o surgimento de um
outro problema: o pânico. Segundo ele, o pânico não ajuda em nada e pode causar
mais malefícios ainda. Ele ainda afirma que o corona vírus pode deixar, além de
um rastro de mortes, uma quantidade considerável de pessoas neuróticas, no
futuro.
Um comentário:
Atenção. É a palavra chave
Postar um comentário