sexta-feira, 10 de setembro de 2010

DO SER COMO OBJETO ÀO SER COMO SUJEITO


"Seria pecado fazer do outro um objeto, uma coisa...".

Jean-Yves Leloup

Nos relacionamentos quando um não reconhece o outro como sujeito, geralmente tratá-o ou tenta tratá-lo como objeto. Por qualquer motivo que seja, usar o amigo, a amiga, o namorado (a) a esposa (o) como um simples objeto que se pode mudar de um lado para o outro com a a finalidade de satisfazer seus caprichos é uma baíta de uma covardia. Esse tipo de pensamento deve ser excluido dos relacionamentos sérios e que possuem como base o respeito. Esse tipo de situação acontece em todas as áreas da vida: sempre tem um que se julga acima do outro e esse outro que se senti inferior a esse um, passa a ser maltrado e humilhado. Quando você não se sentir inteiro para se relacionar com seus amigos, então não se relacione. Estou dizendo isso porque pessoas inteiras se relacionam melhor umas com as outras, mas as pessoas quebradas que entram num relacionamento amigável podem querer devorar o outro para suprir a necessidade da metade que esta faltando. O outro não existe para ser consumido, mas para se relacionar com todo respeito. Se você deseja amigos para consumí-los, fale de inicio qual é sua intensão naquela amizade. Tenho certeza, ninguém vai querer ser "COMIDA" para alguém.

É importante vê o outro como sujeito humano que também tem suas carências, suas dificuldades e demandas com as quais lutas todos os dias. Em um relacionamento saudável é interessante que no encontro o Tu que chega edifique o outro. Se o tu que chega não edifica o outro, não houve encontro: só existe relacionamento quando existe encontro.

Portanto cada um faça as suas devidas averiguações e leve seus relacionamentos a sério caso queira realmente relacionar-se de uma forma saudável.




J.R.S




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