"Não obstante, amais a sinceridade de coração (...)"
Sl 51.6
Ama a sinceridade aquele que houve um coração sincero.
Aquele que ouve a oração, ama.
Aquele que ouve a oração, ama a sinceridade.
Aquele que ouve a oração, ama o interior que fala francamente.
Diante daquele que ama a sinceridade do coração, fale somente o que for franco.
Diálogos francos.
Nada de repetições, fruto de coisa arranjada (...) uma ilusão que fala muito e não diz absolutamente nada!
Falas abertamente.
Sendo tu mesmo e não um outro que em ti fala, mas não de ti que fala.
Se dizes em oração francamente, Ele francamente ouvirá.
Se usas personagens para falar, nada dirás e se nada dizes, tua oração foi em vão.
Aproxima-te...
Naquele silencio intimo.
Sem fingimento.
Sem meias-palavras.
Sem a vergonha que atrapalha.
Ele já sabe...
Que seja a tua oração.
...e o coração sincero.
Deus detesta a duplicidade.
Ele não é dúplice...
É tri -Uno...
Seja um com ele quando quando ele estiver dialogando.
Não precisas de exibição.
Não precisa ser público...
Não precisas mostrar que és piedoso.
Sinceridade do coração.
E o coração? O que é?
O centro em nós?
Um pendulo?
Em que ele está empenhado?
Ele que é o núcleo da consciência, o nascedouro dos desejos, intenções e decisões.
Quem te conhecerá?
Cria entre ti e Deus uma relação sincera.
Sem mentir...
Há apenas um lugar em que você não pode ser outro alguém: diante do espelho do teu interior que reflete a imagem do rosto que olha diretamente para dentro dele.
Despe tuas vestes...
Entras nu...
Deus é aquele imenso oceano...
Lá, o teu barco com velas alçadas poderá navegar tranquilo.
O Senhor no barco traz tranquilidade.
O mar, as vezes, se agita.
Que se agite então.
Deus quer a sinceridade do coração.
Onde está aquela que paz peregrina que demora chegar?
Ela vem de viagem pelo mar.
Não é que não conseguimos ver...
Não conseguimos ser.
Entra no quarto.
Ele está por detrás da porta.
Assenta-te.
Ora.
...ele te responderá.
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