terça-feira, 25 de janeiro de 2011

DEUS...


O saber a respeito de Deus é o não-saber.
De Deus se sabe apenas o saber de não-saber.
Saber de não vê.
Saber de apenas ser.
Ser que cobre uma palavra...
Ser de não ter que saber.
Não tenho que saber de Deus...
...do nada saber.
Eu sei que não sei de não saber o que penso que sei: não sei.

A respeito de Deus se escreve do escrever do que se sabe do não-saber.
Se escreve apenas do escrever...o deslizar dos dedos do pintor pela tela.
Se escreve do vento que passa e não tem cor...

De Deus, apenas o sentir...
Do sentir a pele, da percepção dos sentidos, das cordas vibratórias do coração quando se escuta sua voz.
Do sentir mais sentido.
Eu sinto.
Não sei.
Não escrevo. Deslizo meus pensamentos na ponta da imaginação quando olho ao longo o céu.

Sinto por que me faz sentir.
Snto por que me faz sorrir.
Sinto por que me faz viver.

É como aquela criança que olha pela vidração do infinito e imagina dizendo: "Deus esta logo ali...".









J.R.S

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