quarta-feira, 15 de junho de 2011

Homossexualismo







Em principio gostaria de dizer que não estou defendendo a pratica homossexual, não sou homossexual, não tenho filhos homossexuais, não tenho parentes homossexuais e pelo que eu saiba, não tenho amigos próximos que sejam homossexuais e se eu tivesse também não constituiriasse um problema para mim. Portanto não estou advogando em causa própria ou de outrem. Estou apenas colocando uma questão que me in-daga.

Há uma dúvida que permeia o meu pensamento e desejo expôr aqui sem medo de ser lançado na fogueira: No ultimo dia primeiro de Junho houve um movimento em frente ao Congresso Nacional, por parte dos lideres evangélicos contra um projeto de Lei que visava beneficiar os homossexuais e coibir qualquer critica ao movimento homossexual no Brasil. Minha questão não é o movimento contra (contra isso não tenho nada contra) mas o movimento pró-teção. MInha grande in-dagação é se os gritos contra o projeto de lei eram legitimos ou havia algum interesse rondando os ecos dos gritos.

Será que haviam outros interesses? Ou a causa era mesmo legitima quanto a sua pró-posta de proteger a família e o direito de se expressar?

Dúvida! Ah! Dúvida cruel!

Não haveria dúvida se não houvesse certeza: a certeza é que pró-voca a dúvida. Eles estão tão certos daquilo que gritam. A placa erguida anuncia visualmente a in-tenção: "PELA FAMILIA!". No entanto, coloco uma outra questão aqui: porque não fizeram uma passeata para pró-testar contra a violência a um homossexual que foi assassinado em São Paulo? Por que não esbravajaram na televisão contra um in-becil que quebrou uma lâmpada fluorecente no rosto de um homossexual, também lá em São Paulo?

Reprodução de imagem Tv Globo

Perdoe-me pela i-gnorância, mas não vi nenhum televangelista fazer um pró-testo contra isso. Se alguem viu, por gentileza me passa o link para que eu possa me ré-tratar aqui.

Não tenho nada contra fazer um movimento em pró-familia, mas porque a proporção não é a mesma? Porque a medida não é a mesma? Porque com a mesma in-tensidade que se prega contra, também não se prega a favor da paz?

Não estou defendendo a pratica homossexual: defendo a igualdade no que diz respeito a preservação da vida e a salvação do ser humano.

Nossa religião, pois na verdade é isso que ela é: religião. Deveria ser mais cristã, cristada e cristalizada do que institucionalizada e tendenciosa. Se pegarmos Cristo como exemplo para as nossas atitudes no que diz respeito ao outro, haveremos de encontrar uma diferença absurda! E a pergunta que me faço e faço para todos é: O que na verdade os cristãos-evangélicos são? São cristãos? São Crentes? São religiosos? São discipulos de Jesus?

A esse respeito tenho dúvidas. Digo logo de passagem que não tenho medo de grito!

O problema é que muitas vezes no julgamento que é feito contra esse ou aquele, a balança é enganosa. Balança enganosa é abominação ao Senhor. No julgamento do pecado do outro o martelo sempre é batido com mais força do que no julgamento do pecado de quem utiliza o martelo. Você já percebeu?

É preciso fazer uso das palavras de Jesus e de suas boas novas de Salvação para tentarmos alcançar essas pessoas tão necessitadas da graça de Deus quanto qualquer um de nós. Alguém se habilita?







J.R.S

3 comentários:

Darckson Lira disse...

Mas será que aquelas multidões que foram até ali "tangidas" pelos pastores que as estimularam por meio da mídia e as fizeram crer que iriam por convicções "pessoais" sabiam "porquê" foram conduzidas até ali?
Quem ao cabo lucra com isso?
Nem devíamos estar abrindo essa "caixa de pandora meu caro"...

Darckson Lira disse...

Mas será que aquelas multidões que foram até ali "tangidas" pelos pastores que as estimularam por meio da mídia e as fizeram crer que iriam por convicções "pessoais" sabiam "porquê" foram conduzidas até ali?
Quem ao cabo lucra com isso?
Nem devíamos estar abrindo essa "caixa de pandora meu caro"...

Jeorgino da Silva disse...

Meu caro professor e pró-vocador do pensamento reflexivo, Darckson Lira. O senhor tem sido um verdadeiro extímulo a reflexão em torno de assuntos atuais e polemicos. Com isso o senhor tem despertado e aguçado o pensamento de quem busca em seu blog material para construir estradas de reflexão. Diante do seu comentário lembrei-me de uma frase de Lutero quando a reforma protestante estava para ser deflagrada. Ele disse o seguinte: "O tempo de calar acabou, agora é tempo de falar". Meu caro Professor, desejo sinceramente que o Deus que repousa no olhar do Cristo nos ajude a abrir essa caixa.

Há uma frase de Chico Buarque que diz assim: "...minha estrada entortou,mas vou até o fim".

Vamos até o fim comandante...

Abraço!