quarta-feira, 5 de julho de 2017

A Vontade de Deus e a nossa.



“...mas procurai conhecer a Vontade do Senhor”. (Efésios 5.17).

“Antes de realizar uma ação ou uma obra importante, segundo o conselho do Evangelho, senta-te e pedi ao Senhor e vê se isto está em harmonia com a sua Vontade. Se está obra não te fizer progredir no amor, renuncia a ela”.

(Leloup)

Qual a Vontade de Deus? Essa pergunta é uma das mais feitas por todos que tem medo de fazer algo fora da Vontade de Deus.

Bom, quero apenas lembrar que essa pergunta, necessariamente gera outras perguntas que, dependendo da resposta, gerará outras perguntas. É um ciclo! Não há resposta fácil aqui e quem é inteligente, não se satisfará com respostas programadas, óbvias, do tipo das que já estão no formulário catequético, nas revistinhas religiosas e nos discursos ditatorialmente incorretos.

Do que estamos falando aqui na verdade? Da Vontade de Deus? Bom, o que queremos saber?

O apóstolo Paulo escrevendo a Igreja em Éfeso, instrui os membros a procurarem, a entenderem a Vontade de Deus, mas sobre o que ele está falando? Em que momento ele instrui isso? Observe como é importante um olhar andarilho sobre todo o contexto.

Queremos saber qual a Vontade de Deus, mas a Vontade de Deus sobre o quê necessariamente? Pois a Vontade de Deus já está revelada nas páginas das Escrituras Sagradas! Sobre isso, o conselho que lhe dou é: leia o texto bíblico até ele falar com você! A Vontade de Deus em relação a você e Ele, está contida nas páginas Sagradas.

Agora, se a busca da Vontade de Deus for aquela relacionada as nossas decisões pessoais, então, não será em um simples artigo que iremos dirimir essa questão, pois isso não é uma pergunta, mas uma questão. Qual a Vontade de Deus para isso...? Ou aquilo? Será que Deus quer que eu decida por A ou por B? Será que Deus quer que eu fique ou vá? Será que deixou ou não deixo? Será que pego ou não pego?

Observe: isso não tem haver, diretamente com a Vontade de Deus, mas com sua própria vontade. São questões de cunho bem pessoal e fala aos seus interesses pessoais! Que isso fique bem clarificado.

O que acontece é o seguinte: nós queremos que Deus esteja participando de nossas decisões pessoais. Sendo assim, a história muda. Não estamos tratando da Vontade de Deus, mas estamos tratando da nossa vontade e queremos alinhá-la a Vontade de Deus. Pronto! Acredito que seja isso.

Se quisermos saber a Vontade de Deus, devemos consultar as páginas das Escrituras. Agora, se quisermos saber sobre as nossas vontades devemos consultar a nossa consciência.
  •    Vontade de Deus – Bíblia.
  •    Nossa vontade – nossa consciência.

Agora, queremos tornar Deus participantes da nossa vontade, então vamos alinhar as páginas das Escrituras com a lei moral ou os princípios instalados em nossa própria consciência.

Qual será a Vontade de Deus em relação a uma semente plantada? Quando as nuvens se aglomeram e nublam, sinalizando chuva, qual será a Vontade de Deus? E se pela manhã, o Sol desponta no horizonte iluminando tudo, qual será a Vontade de Deus?

Qual será o real motivo de suas decisões? O que está por trás? O que lhe motiva a fazer o que você está prestes a fazer? Quais as verdadeiras intenções? O que está por trás do véu? O que está oculto e ninguém vê? De onde brotam os sentimentos? Para onde eles irão levar-te? Eles conduzem você para o topo de uma Montanha ou eles lançam você em um buraco escuro? O que você está para fazer, tem relação com amor ou com ódio? Tem relação com doar ou reter? Livrar ou aprisionar? Quais são as tuas verdadeiras intenções?

Essas indagações não devem ser feitas à Deus, mas a nós mesmos. Sim! Sem fingimento, sem máscaras, sem maquiagem, sem teatro, sem disfarces! Aqui, eu não devo consultar a Bíblia, mas a mim mesmo! Ao meu caráter e a minha própria consciência, caso, diga-se de passagem, eu ainda a utilize.
Como eu vou colocar Deus em uma situação que, inicialmente, observe, inicialmente tem haver diretamente comigo? Não! Não é a Deus que inicialmente eu devo indagar, mas a mim mesmo. Entende? A indagação deve ser feita à você, inicialmente falando. 
Eu não sei se você já observou, mas as vezes colocamos Deus em cada situação, não é verdade?

Existem certos “nãos” que não é Deus quem tem que dizer: é você quem tem que dizer. Ora, assim como existem certos “Sim” que não é Deus quem tem que dizer: é você que tem que dizer.

Entende?!

Diante disso, posso lhe oferecer apenas alguns conselhos meus para mim, que posso compartilhar com você e então, caso desejares levar para ti, fique a vontade...

Vou deixar você conversando com o texto.

Daqui a pouco coloco a lista...