Acompanhei o desfecho
final de mais um capítulo da História Política do nosso País que desembocou no
afastamento definitivo da Presidenta da República. Ouvi atentamente seu
discurso, depois prestei atenção nos interrogatórios, fiquei atento a cada
resposta (repetitiva por sinal, visto que as perguntas eram as mesmas) e
cheguei à uma Conclusão parcial sobre o que aconteceu. Não sou especialista em
Ciência Política, mas vou aqui, emitir a minha simples opinião.
Os acusadores usam o
crime de responsabilidade Fiscal cometido pela Presidenta no exercício de seu
mandato. Segundo alguns, a Presidenta cometeu fraude, tomou decisões erradas e
não dialogou com o Congresso Nacional. Também foi posto que a Presidenta era de
difícil acesso – mão de Ferro – não era muito de barganhar.
A defesa acusa os
acusadores da Presidenta de estarem organizando aquilo que chamavam de Golpe
Político, visto que, já havia sido provado que ela não havia cometido crime.
Crime ou Golpe? Eis a questão.
Particularmente acredito que a Presidenta cometeu equívocos graves que levaram
a Nação Brasileira a um caos econômico resultando em uma crise de desemprego
sem precedentes. No entanto, também acredito que seus apoiadores, que
transformaram o erro da Presidenta em Combustível para produzir o impedimento
de seu Governo. Ora, com a base de apoio desfeita, não haveria como Governa o
País, já que o Vice-Presidente viu isso como uma oportunidade de chegar ao
poder. Isso é fato! Inquestionável! Todos viram isso de uma forma escancarada
nos telejornais.
Por isso, o erro da
Presidenta em alguma proporção, configura crime, mas a atitude dos aliados que
se voltaram contra a Presidenta, configura Golpe Político. Alguém em sã
consciência duvidará disto? Está tão clarificado que um leigo como eu percebi.
Portanto, para uns
houve crime e para outros houve Golpe. Em suas devidas proporções houveram os
dois atos. No entanto, acredito que houveram ações covardes na forma como fizeram.
Ora, fizeram tudo em nome do povo, mas o povo não foi consultado.
Temos hoje um
Presidente que não é Legítimo porque não foi escolhido Democraticamente (“)
pelo Povo Brasileiro. Agora resta-nos dizer: “Valha-me, Meu Deus!”.
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