"No dia seguinte, saindo de Betânia (...) chegaram a Jerusalém..." (Mc 11.12 e 15)
Entre Betânia e Jerusalém.
Entre amigos e a Cidade.
Entre abraços e safanões.
Entre descanso e aflições.
Ele transita entre Betânia e Jerusalém.
É o segundo dia e que dia.
Uma Figueira tenta lhe enganar.
Uma negociata, no Templo, ele vai encontrar.
Jesus, em vez de calar, vai falar:
...há odor de sangue e moeda.
No Templo se misturam, vida e sujeira.
...e Jesus, voltando de Betânia para Jerusalém, agora trás consigo, um chicote.
Os cambistas exploram.
Os pobres choram.
Há uma gritaria no Templo.
Ninguém respeita aquele momento.
Jesus não é de se irritar, mas não dá para desviar o olhar.
Tem homens aproveitadores.
Tem gente pelos corredores.
...e de leve, ele desenrola o chicote.
"Minha casa será chamada, casa de oração, mas vocês a transformaram em covil de ladrões.
Minha casa! Vociferava, Jesus.
A casa não é nossa para fazermos o que quisermos, entende?.
Escute: Há uma casa de oração, mas será que há uma oração na casa?
O que há, na casa de oração, quando lá oração não há?
Qual é essa tal, nova visão?
Que novidade é essa, que de novo, nada, tem não?
Porque não trocam a gritaria por uma canção?
Porque não trocam o requebrado, por um culto com contemplação?
...anoiteceu em Jerusalém.
Faz frio...
O mestre num canto está...
Há uma fogueira esquentando a chama acessa, a Luz do Mundo.
Num segundo, em meio a escuridão, caminhando para a fogueira, vai um Homem de posição. Ele quer saber de Jesus, sobre coisas que carrega no próprio coração.
Jesus, muito amoroso, lhe diz:
É preciso Nascer de Novo.
Era o segundo dia.
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